28 de dezembro de 2012

A Origem da PNL


A Origem da PNL


Apaixonei-me pelo assunto ainda na faculdade, quando o assunto praticamente não era falado no Brasil. Precisei pesquisar para concluir e citar na minha monografia e foi paixão à primeira leitura, se assim posso dizer. Foi quando iniciei o meu Practitioner em PNL e experimentei o início de uma grande transformação pessoal e profissional. Hoje já sou Master e rumo ao Trainer utilizando quase que diariamente comigo mesma ou com quem necessite. Pude experimentar e ver acontecer em outras pessoas em quem utilizei as técnicas, transformações gratificantes. É uma ferramenta poderosa e muito eficaz, por isso trago um pouco da sua origem para que vocês conheçam também.

A ProgramaçãoNeurolinguística surgiu na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, no final dos anos 60 e início dos anos 70 com John Grinder e Richard Bandler. Eles estudaram a forma de disponibilizar o seu melhor com uma maior freqüência, ou seja, os padrões linguísticos como um conjunto de modelos e princípios que descrevem a relação entre a mente e a linguagem e como a sua interação pode ser organizada para influenciar a mente, corpo ou o comportamento do indivíduo. Ela oferta o “como” transformar pensamentos, comportamentos, capacidades, crenças e sua própria identidade, bem como a conexão com as pessoas e os objetivos.

John Grinder e Richard Bandler estruturaram a PNL a partir de estratégias utilizadas por Virginia Satir, Terapeuta Familiar e Sistêmica, Milton Erickson, Psiquiatra e Hipnoterapeuta e Fritz Perls, Psicoterapeuta e psiquiatra, pai da Gestalt-terapia, que tinham resultados excepcionais com os seus pacientes. O objetivo era identificar os caminhos cerebrais utilizados por estes profissionais e poder utilizá-los obtendo os mesmos resultados, para depois ensiná-los a outras pessoas que teriam resultados também excelentes, ou seja, modelando.

Modelando práticas de excelência, a PNL é a única hoje que oferece a descrição da estrutura da experiência interna, permitindo assim que essas práticas eficazes sejam ensinadas. Estudando a estrutura da subjetividade, considera-se que toda experiência ocorre primeiro dentro do cérebro e que esse processo se realiza através de imagens, sons e sensações. A partir desses padrões, Richard Bandler e John Grinder construíram modelos mentais que pudessem ser usados por outras pessoas, independente do conhecimento que estas pessoas tinham sobre as técnicas da PNL, elas poderiam vivenciar e beneficiar-se com elas. Novas técnicas e modelos continuam em desenvolvimento, apoiando e melhorando a vida e a comunicação do indivíduo.

Como devemos usar esse estudo que oferece uma forma diferente de pensar a respeito de si mesmo e sobre o mundo? Como podemos ter uma nova atuação diante da vida e ofertar imediatamente novos resultados. Conheça seu potencial, trabalhe ele, reconheça-se e faça a diferença. Acione o seu gênio pessoal permitindo uma maior realização. Utilize através da PNL estratégias, que de maneira correta e de forma mais produtiva façam seu cérebro acessar a estrutura das suas experiências na direção do sucesso e da conquista. Acesse a excelência em sua vida e se beneficie dos ganhos em vivenciar essa experiência interna que modifica a vivência externa. Viva o seu melhor em todos os contextos e experiências de vida.

Pratique a mudança!


24 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal


Mensagem de Natal


Uma pessoa sozinha não tece o amanhã 

ele precisará sempre de outros que completem essa teia
e o lance a outro lugar e outra teia...

Que mostre a verdade e como elas se misturam
que com muitas outras pessoas se cruzam 
os fios de sol de vida...

Para que a manhã, desde uma tela tênue, 
se vá tecendo, entre todos, transformando a vida.

Neste NATAL quero desejar a todos os amigos, amigas e leitores, que estiveram comigo durante o ano inteiro.

Queria também partilhar este NATAL com os familiares e amigos que já partiram, deixando porém, memoráveis exemplos de lealdade, bondade, coragem, fé e amor.

No mistério deste NATAL, reavivemos a fortaleza da nossa Fé;
divulguemos o poder da nossa coragem;
mostremos quão forte é a luz que brilha nos nossos corações, apesar das descrenças que flutuam no ar.

Nestes dias de união e paz, desejo uma transformação no coração de cada um!

Um Feliz Natal


Michele Gameiro




21 de dezembro de 2012

Comunicação e Relacionamento


Comunicação e Relacionamento


            
Esse artigo sobre comunicação e relacionamento foi escrito por uma conhecida muito especial, a quem admiro e muito me inspirou na PNL. Escrito por Maria da Glória Pereira, Psicóloga, Hipnoterapeuta, Coach, Trainer em PNL que tive o prazer de conhecer em minha certificação em Programação Neurolinguística. Vamos a ele!

Nos comunicamos e nos relacionamos 24 h por dia.  Com quem você se relaciona e comunica assim que acorda?  Com você mesmo.

Nós somos a primeira pessoa com quem nos comunicamos porque ao abrir os olhos, acontece a comunicação não verbal, é quando sentimos nosso corpo despertar e nesse  momento é possível escolher como será o meu dia.

Pode parecer estranho, mas ao acordar, comunico a mim mesma como quero que seja meu dia.  Se acordo bem, tranquila, no horário, gosto de mim/ da minha família e do que eu faço/ do meu trabalho provavelmente a minha escolha (apesar ser um processo Inconsciente) será por um dia feliz e produtivo.  Agora, se acordo mal-humorada, reclamando de tudo; provavelmente a minha escolha será um dia mais difícil e complicado. A vida é feita de escolhas, então, que façamos as melhores.

Agora que você tem essa informação, busque na memória se os dias mais confusos e “estranhos” foram aqueles em que você não acordou muito bem. Isso é comunicação, é “dizer” a você mesmo o que deseja. Tudo principia no pensamento e dependendo do que eu pense estarei criando a minha realidade porque não lidamos com a realidade propriamente dita e sim, com a percepção que temos dela.

Por exemplo: Jarra com água na mesa – eu vejo e adoro porque estou com sede, outra pessoa rega uma planta e uma terceira pessoa reclama porque está fora da geladeira. A situação é a mesma, a minha percepção é que muda e assim, acontece no dia a dia quando nos relacionamos e nos comunicamos, seja pessoal ou profissionalmente.

Tem a estória de um “casal que sai para passear” e o homem dirige. Eles vão conversando felizes e a mulher depois de um tempo pergunta: “meu amor você não quer parar para tomar um café?”
R: “não” e continuou conversando animado, um tempo depois ela pergunta novamente: “meu amor você não quer parar para lanchar?”

R: “não” e continuou animado na conversa.  Depois de um tempo, ele faz uma pergunta a ela que reponde mal humorada: “Não sei” e ele estranha a reação dela e pergunta: “o que aconteceu meu amor?, o que você tem?” e ela “danada da vida” responde: “não tenho nada!”.  Ela faz uma pausa e diz irritada: “custava alguma coisa parar para tomar um café ou lanchar?”
Quem é que queria tomar o café e lanchar?

Era ela, mas não foi clara nem objetiva, faltou assertividade.  Nessa história foi a mulher, mas homens e mulheres fazem isso (não é uma característica exclusivamente feminina).  Nem sempre são claros e objetivos assim, acontecem as falhas na comunicação e problemas no relacionamento.

É importante e necessário que saibamos o que queremos e que sejamos claros nas nossas solicitações e conversas.  Temos a tendência de enumerar tudo o que não queremos e sabemos isso muito bem, sendo que é mais importante e mais prático para o cérebro saber “o que eu realmente quero”.

A assertividade e a clareza são primordiais para evitar conflitos. Atenção e cuidado ao que fala e como fala.

A comunicação surge através de um desenho, do olhar, do sorriso, gestos, na escrita e na fala. A responsabilidade da comunicação está naquele que transmite a informação, então, se a outra pessoa não compreendeu, verifica o que você falou e como falou.

Existe uma pesquisa realizada numa universidade da Califórnia por Albert Mehrabian, que mostra que 55% da comunicação diz respeito ao não-verbal, 38% tom de voz e somente 7% ao conteúdo.  Não é que o conteúdo seja menos importante, mas se eu chego aqui com os ombros para baixo, falo “arrastado” e começo a passar as informações, com certeza vocês ficarão mais atentos ao meu corporal e ao tom de voz.

A maior parte do desemprego acontece por problemas de relacionamento e falhas na comunicação.

Existem pontos importantes que auxiliam na comunicação:

CARISMA: dom de influenciar, impressionar, estar presente, seduzir; é uma característica de liderança;

EMPATIA: habilidade de se colocar no lugar do outro, proporciona o aumento do respeito:

RAPPORT: ajuda a desenvolver a empatia. É entrar em sintonia, como numa dança, é um espelhamento verbal e não-verbal. Regra: acompanhe, acompanhe, acompanhe e conduza.  Usar sempre a elegância e a sutileza para espelhar;

BACKTRAKING : usar palavras chave ou frases da pessoa com quem estamos conversando, sempre com elegância e sutileza. OBJETIVO: auxilia em vendas, reduz conflitos, levanta valores;

FEEDBACK: retorno. Não existe fracasso, existe um resultado diferente do esperado. É dado em relação ao comportamento e não a identidade. A PNL fala sobre o FEEDBACK BURGUER. (1º- o que foi bom, 2º - o que precisa melhorar, 3º - ponto alto);

METAMODELO DE LINGUAGEM: Toda vez que falamos, nós omitimos, generalizamos ou distorcemos. O metamodelo usa a linguagem para esclarecer a própria linguagem e recuperar informações perdidas ou alteradas.  Por exemplo:

Omissão – “eles estão sempre conversando”. Eles quem? Conversando sobre o quê?

Generalização – “ninguém gosta de mim”. Ninguém mesmo?! Nem seu pai, sua mãe?!   /  “ela sempre age assim” –  todas as vezes ela age assim?  assim como?

Distorção – “imagino que ele não gostou do presente” – quais as evidências que te fazem acreditar nesse fato? O que você viu e ouviu que te fez acreditar nisso?

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – é a capacidade de identificar os nossos sentimentos, os sentimentos dos outros, nos motivarmos e administrarmos bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos;

Quando esses componentes (empatia, rapport, backtraking, feedback, metamodelo de linguagem e os padrões) fazem parte do meu dia a dia e de forma consciente, com certeza, me comunicarei melhor. Não existe “falar sem querer”, “falar sem pensar” – quando isso acontece é porque a pessoa falou na verdade o que pensava , queria e/ou acreditava, sendo que não passou pelo filtro da educação, limite ou bom senso.

Existe uma estória muito interessante que diz: “Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim: “Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.”

Morreu antes de fazer a pontuação.  A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.”

Faça de conta que é um dos concorrentes à herança e pontue o seu texto, antes de continuar a leitura. A irmã fez a seguinte pontuação: “Deixo meus bens a minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

O sobrinho chegou depois e pontuou assim: “Deixo meus bens a minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

O padeiro pediu uma cópia do testamento original e puxou a brasa para a sardinha dele: “Deixo meus bens a minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

Aí, chegaram os descamisados e um deles deu a sua interpretação: “Deixo meus bens a minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada. Dou aos pobres.”

MORAL DA HISTÓRIA: A vida pode ser vivida e interpretada de várias formas, depende da pontuação que nós fazemos. Assim é na comunicação e no relacionamento, dependendo de como interagimos e falamos teremos várias respostas diferentes e nem sempre será aquela que desejamos.  Por isso que a PNL diz: “O mapa não é o território”.

Desejo que após esse texto você esteja cada vez mais consciente do seu papel como comunicador, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional e se relacione de forma clara, objetiva, com empatia, dando o retorno (feedback), fazendo rapport, utilizando o backtraking, estando atento aos seus padrões de linguagem e usando a Inteligência Emocional.


17 de dezembro de 2012

Metamodelo com Níveis lógicos – Parte II


Metamodelo com Níveis lógicos – Parte II




Os Níveis Lógicos na PNL formam um modelo simples e preciso onde recursos e informações que precisamos, podem surgir com mais clareza e precisão quando trabalhamos de maneira correta e eficaz esses níveis. Alinhando, podemos identificar o melhor ponto para intervirmos e traçarmos as estratégias para a mudança desejada.

Os Níveis Lógicos, como na imagem abaixo, é a via principal de acesso às experiências, identificando e mudando pontos em que a comunicação está ocorrendo de forma ineficaz, podemos obter muitos resultados. Vejamos cada um deles:




Ambiente - Podemos utilizá-lo em formas verbais na presença de nosso interlocutor, por telefone e ainda por meios eletrônicos como os e-mails e entre outros. O nível de ambiente afeta os limites externos onde agimos. Neste nível aparecem perguntas como: Quando e Onde? Saber as limitações do seu interlocutor abre a oportunidade de ajudá-lo a superar os seus limites. Com perguntas corretas ele mesmo chegará às suas conclusões.

Comportamento - O resultado de nossa comunicação só é entendido e interpretado no mapa do nosso interlocutor, tornando o diálogo e a flexibilidades características essenciais deste processo. Através da palavra podemos trazer experiências vividas para nosso consciente e com isso fazer as mudanças necessárias. O Metamodelo é fundamental nesse processo de orientação do discurso. As estratégias (ações) tomadas no nível de comportamento afetam e marcam nosso nível de ambiente. Neste nível responderemos perguntas como: O que. Quando trabalhamos esse nível, nos tornamos mais neutros, sem julgamentos e ciente das limitações que podem ocorrer na troca de experiências.

Capacidade - O nível de capacidade baseia-se em nossas habilidades (estratégias), respondendo a perguntas do tipo: De que maneira e Como. O metamodelo explora essa estrutura e aprofunda nossa coleta de dados. Isso pode ser fundamental para obtermos recursos e atingirmos metas.

Crenças e Valores - Neste nível podemos, através da linguagem, obter informações ocultas na fala e com isso modificar os meios de motivação e interpretação das experiências. Filtramos e assimilamos de acordo com o mapa mental e conforme as necessidades. As Crenças e Valores nos darão as razões para as quais o Metamodelo será eficaz em nossas vidas e no relacionamento com o outro, elas regem nossa motivação e nos dá a permissão para agir. Neste nível respondemos a perguntas do tipo: Por Que.

Identidade - A Identidade reforça todos os níveis anteriores. A formação dela é construída ao longo do desenvolvimento dos demais níveis. No que acreditamos e quais as bases formam nossa missão. Respondemos a perguntas do tipo: Quem.

Passar da estrutura superficial à profunda envolve uma série de perguntas e desafios que o Metamodelo codificou a partir da modelagem feita pelos criadores da PNL.

Espiritual - O propósito espiritual nos remete ao todo. O que mais podemos agregar a nossa experiência? A quem mais ela serve? As variáveis neste nível são profundas e abrange todo o universo dos níveis lógicos.

Utilizando o Metamodelo nos tornamos mais flexíveis e ficamos conscientes que os ruídos presentes na comunicação serão minimizados quando trabalharmos as deficiências. Ele pode ser inserido em todos os níveis de comunicação. Todos nós nos comunicamos em algum nível, e nossa intenção é que sejamos compreendidos. Vamos formando nossa identidade a partir do que transmitimos e validamos na fala. Somos bons comunicadores quando emitimos a mensagem em acordo com o interlocutor. Quando somos compreendidos e aceitos nas experiências e vivências do outro. Os resultados positivos, as decepções com o outro, as falhas, as omissões e os diversos fatores resultantes da comunicação.

O modelo é muito rico e pode ser usado de várias maneiras. A importância de conhecer em que nível você atua e o do interlocutor é o pulo do gato. Pode-se identificar e alterar padrões e hábitos há muito enraizados. É essencial fazer uma cuidadosa formulação de objetivos, lance mão de perguntas a fim de se chegar à origem desejada. Você já sabe ao certo o que realmente deseja?

Boa Sorte!

10 de dezembro de 2012

Metamodelo de Linguagem – Parte I


Metamodelo de Linguagem – Parte I



O Metamodelo é a maneira como o indivíduo busca traduzir suas representações interiores, ou sua maneira de pensar através das palavras (perguntas). Criamos conflitos e diferenças e nos aproximamos por semelhanças. O Metamodelo é constituído de padrões disponibilizando a cada um de nós uma forma eficaz para identificar omissões, distorções ou generalizações na fala do outro. Cada padrão disponibiliza uma pergunta, um desafio para podermos chegar à parte mais profunda do discurso alheio. É o processo de observar um evento ou série de eventos e “quebrá-los” em partes menores, para entendê-los e reproduzi-los.

A linguagem é considerada a estrutura superficial da comunicação, enquanto os filtros mentais representam a estrutura profunda. Mal-entendidos, distorções e conflitos são gerados porque a comunicação que ocorre no dia-a-dia acontece na estrutura superficial.



A habilidade em obter e transmitir idéias com precisão gera compreensão e respostas rápidas. Dentro de uma empresa o resultado é excelente. Um diretor que sabe pedir aquilo que quer terá como retorno uma ação eficaz por parte de seus colaboradores. Com o Metamodelo é possível descobrir como fazer perguntas para obter respostas específicas e a melhor qualidade possível de informações. Por exemplo, uma pessoa que constantemente diz ou pensa: "Sou fraca" Pode-se perguntar: "fraca comparada a quem?", "Em todos os momentos?", “algumas pessoas me aborrecem”, não é possível formar um quadro completo da situação. É necessário perguntar “como”: “Como especificamente essas pessoa o aborrece?”.

Para se usar os padrões do Metamodelo de forma adequada, dois fatores são importantes: saber ouvir sempre as palavras do interlocutor e captar adequadamente a sua comunicação não verbal, e manter o rapport.  Vale ressaltar a importância da utilização correta dessa técnica, pois ela pode causar desconforto ao interlocutor. O cuidado com a entonação, a atitude e a musicalidade na sua voz são importantíssimos. Uma pergunta feita de maneira arrogante ou ameaçadora pode destruir o rapport e acabar com qualquer chance de aplicar a técnica.

Falarei dos padrões de Metamodelos mais utilizados e como colocá-los em prática. O principal é saber fazer uma cuidadosa formulação de objetivos para estar ciente do que buscar na fala do outro. Espere pelas palavras, preste atenção na fala, lance mão de perguntas a fim de se chegar à origem desejada.

Perguntas bem formuladas, ou Metamodelo, constituem instrumentos poderosos para ir ao encontro do que realmente desejamos. As perguntas direcionam imediatamente o foco de concentração e recuperam informações valiosas que podem estar eliminadas da mente consciente. São exatamente essas distorções, generalizações e suposições que podem ser desafiadas para se obter uma comunicação eficiente com o maior número de informações. A mente tem a tendência natural de suprir a falta de informações subjetivas com figuras imaginárias criadas por ela mesma. Elas entram pelo filtro das generalizações, eliminações e distorções, e o produto filtrado está longe da realidade externa do acontecimento. O risco é acreditar e sofrer muito, e desnecessariamente, por causa desse modelo ou mapa representativo distorcido da realidade.

Distorções e Omissões - Ele está sempre bem arrumado; É elegante demais; É charmoso; Faz muito sucesso pelo seu jeito de ser; A maioria das mulheres o acha uma graça; É muito simpático;

Generalizações – Toda mulher dirige mal; Todas as vezes que chego a casa tenho problemas; Todo cliente quer se dar bem;

Quais Padrões de Metamodelos de Linguagem mais usados podemos destacar:  

Deleção: é ocultar algo. É impossível descrever experiências com todos os detalhes sem suprimir detalhes ou a idéia geral da narrativa. O problema é apagar informações vitais ou importantes. O bom comunicador deve atentar-se ao receber uma comunicação deletada, pois a mente do receptor costuma preencher o espaço da deleção com suas próprias referências pessoais. Muitas vezes ouvimos frases do tipo: "Estou confuso", "Estou surpreso" ou "Estou deprimida". As palavras "confuso", "surpreso", "deprimido", são predicados, palavras que exprimem ação, referem-se a um relacionamento entre diferentes coisas. Quando alguém está confuso com algo que foi deletado da comunicação, se quisermos descobrir ou acessar essa informação, teríamos que lançar mão do Metamodelo e perguntar: "Você está confuso com o quê especificamente?", ou "O que exatamente está confundindo você?"

Nominalizações: Também chamada de substantivação do verbo, é um processo que transforma um verbo em algo estático. Por exemplo, se o emissor diz: "Sinto falta de amor". A pergunta poderá ser: "Como você gostaria de ser amado? Se a pessoa diz: "A felicidade é mais importante", a pergunta é "Quem está feliz e de que maneira especificamente? A nominalização é também uma forma de deleção, pois deleta-se certas informações sobre o processo daquilo que se está falando.

Índice de referencial não específico: É a eliminação, ausência de referência, do nome, numa frase ou comunicação. Frases como: "Eles me irritam", "As mulheres são assim", são frases não específicas, em que pessoas ou coisas foram deletadas.

Quantificador universal: são palavras que tem significados radicais, ocorre com as palavras: todo, cada, sempre, nada, ninguém, nunca, nenhum, tudo. São situações que podem ter ocorrido umas duas ou três vezes e são generalizadas como se acontecessem sempre. Exemplos: "Crianças são bagunceiras", "Os homens são infiéis".

Operador modal de possibilidade e necessidade: englobam todas as capacidades ou deficiências do indivíduo. Exemplo: "Eu não consigo fazer isto". "Eu posso fazer aquilo". São coisas do tipo: posso, não posso, é possível, é impossível". Os operadores modais de necessidade: "devo", "não devo", "tenho que", é "necessário que". Indica em suas sentenças que aquela pessoa está numa situação em que não tem outras opções a escolher, limitando-se a situação de fatalismo ou de obrigatoriedade. As perguntas neste caso podem ser: "O que te impede de?", "O que aconteceria se você não fizesse?" Ou "O que poderá acontecer se você não fizer?"

Causa e Efeito: Trata-se de duas situações ou experiências ligadas por uma relação de Causa e Efeito. Se dissermos: “Ela me causa muita dor” ou problemas ou me faz mal, ou o olhar dela me deixa incomodado, estou pressupondo uma conexão entre essas duas situações, ela e meu incômodo. É importante saber que as causas podem ser bem diferentes daquelas em que nossa limitação mental possa acreditar. Na maior parte do tempo desconhecemos a enorme variedade de causas que levaram a um determinado efeito.

Equivalência complexa: Ocorre quando duas situações totalmente diferentes se relacionam uma com a outra, como uma relação de causa e efeito. Exemplo: "Ela está gritando comigo... ela me odeia". Podemos perguntar: "Os gritos dela sempre significam que ela o odeia? Você já gritou com alguém que não odeie?".

Execução perdida: É um julgamento ou avaliação de uma situação qualquer na qual o autor, o contexto e as condições ou critérios deste julgamento foram eliminados. Caracteriza-se pelo uso de palavras, tais como: "é bom, é mau, é certo, é errado, é verdade, é falso". O desafio, para completar a linguagem é procurar a fonte de informação ou autoria, o contexto, procurando conscientizar-se de que esta é uma deleção e generalização no mapa do sujeito. Podemos perguntar: "É certo para quem?" "Em que situação?" "Errado para quem?".


Muitas dificuldades na comunicação seriam facilmente superadas com a compreensão e o uso adequado dos Padrões de Metamodelo. Arrisque-se, preste mais atenção ao que dizem a você. Eu os desafio a OUVIR livres de barreiras e crenças pré-criadas, por uma semana, e tenho a certeza que descobrirá o quanto pode melhorar. No próximo post falaremos sobre o Metamodelo com os níveis lógicos, auxiliando-os a capacitar e chegar ainda mais fundo nas crenças, valores e modelos utilizados por seus interlocutores.




7 de dezembro de 2012

Vamos respirar fundo?

Vamos respirar fundo?




Falamos no post, da Importância da Respiração, sobre como a respiração atua no processo de comunicação. A PNL utiliza a respiração em quase todos os seus exercícios e recursos. Quando ficamos nervosos, ou estamos estressados, nós contraímos a respiração, mudamos a entonação da nossa voz e também a nossa fisiologia.

Convido você a observar seu padrão de respiração. Isso aumenta e melhora a sua percepção do corpo e do momento presente, falaremos posteriormente sobre presença. Quando não está em um estado de presença, ou seja, consciente do agora, perde energia, se dispersa e até fica ansioso. Quando estamos bem centrados no presente, tendemos a ficar relaxados, respiramos com mais equilíbrio e as emoções possibilitam maior tranquilidade. Como você respira quando está sob pressão, um susto, uma situação constrangedora, uma reunião de trabalho. Na seqüência, procure verificar sua respiração quando está cansado, como antes do almoço ou no final do expediente. Nesta fase, não modifique. Apenas observe.

Como já falado anteriormente, no mecanismo respiratório existe um músculo que separa o tórax do abdômen chamado diafragma que funciona como uma membrana fazendo com que o abdômen se expanda e se comprima conforme a respiração ocorre. Na inspiração ele desce, expandindo o abdômen e na expiração, o diafragma vai para cima, comprimindo os pulmões e expulsando o ar. Com o sedentarismo e o estresse cotidiano, as pessoas condicionam a respiração com a parte superior dos pulmões, o que a deixa mais breve e rápida. Com isso, o possível aumento dos sintomas de ansiedade; uma vez que respirar de maneira rápida causa mudanças fisiológicas, acelerando os batimentos cardíacos.

Se em um momento difícil já lhe disseram para respirar fundo, siga esse conselho. A respiração correta está relacionada a muitos benefícios, e nesse caso ela é chamada respiração diafragmática, aquela em que o abdômen (e não o tórax) infla no momento da inspiração. Nascemos respirando assim, mas com o estresse e os maus hábitos ao longo da vida, vamos adaptando à respiração torácica, que é quando usamos apenas a musculatura do tórax, tipo de respiração que é utilizada para exercícios intensos ou por quem está sob pressão.

A respiração diafragmática ou respiração profunda pode ser utilizada por todos nos momentos de tensão e estresse. Desse modo todo o corpo é mais oxigenado, inclusive o cérebro. É o primeiro passo para restabelecer o equilíbrio e também para o relaxamento, desconstruindo o mecanismo de luta ou fuga causado pela respiração torácica. Também é excelente para quem tem dificuldades com o sono.
                                                                                                          
Aprender a respirar, o que significa fazê-lo mais profundamente, é uma ótima estratégia para mudar não só o estado de espírito, mas também nossas atitudes. Os sentimentos afetam o modo como respiramos. E vice-versa: se você mudar conscientemente a maneira como respira, será capaz de alterar o jeito de sentir, falar, agir e ver as coisas. Experimente, pratique por poucos minutos ao dia, e confira os resultados!



3 de dezembro de 2012

Artigos - Multidisciplinaridade e Objetivos no trabalho de Coaching



Artigos - Multidisciplinaridade e Objetivos no trabalho de Coaching

Posto com muita satisfação, um artigo escrito por Roberto Madruga, que tive o prazer de conhecer em minha certificação de Coaching. Ele é reconhecido pelo mercado como Consultor, Coach e Estrategista multidisciplinar nas áreas de Recursos Humanos, Marketing de Relacionamento, Qualidade, Planejamento Estratégico, PNL e Comunicação.  Mestre em Gestão Empresarial pela FGV, Pós graduado em Marketing, Pós graduado em Educação, Master em Programação Neurolinguística – PNL pela International Association of NLP Institutes, Coach executivo e Coach de carreira certificado pela ICI – Internacional Association of Coaching Institute. Roberto Madruga é professor de MBA, autor de 5 livros que são sucesso de público e ganhador de prêmios nacionais. Diretor Presidente da ConQuist ( www.conquist.com.br). Vamos ao Artigo!



Não sei se foi por inquietação, intuição ou por admiração de alguns líderes que tive procurei obter uma formação multidisciplinar, isto é, “beber” de fontes diferentes de conhecimento como marketing, recursos humanos, tecnologia, qualidade total, negociação, liderança, planejamento estratégico e Coaching. Agora percebo que esta inquietação por novos conhecimentos está ligada à vontade de descobrir novas respostas e ajudar meus alunos e clientes a modificar a sua realidade. Definitivamente a minha formação em Coaching contribui para aumentar a minha visão de mundo.

De todos estes conhecimentos, a minha formação em Coaching está me trazendo mudanças importantes que gostaria de dividir com você. Uma delas é o fato de o Coaching ser uma ação educacional transformadora no médio prazo, isto é, as sessões com os clientes são realizadas semanalmente e na dose certa, fazendo com que o Coach e o Coachee trabalhem continuamente e pausadamente, conquistando cada passo dado. É como se fosse uma escalada na montanha, porém muito mais segura e planejada.

Um outro ponto que deve chamar a atenção de quem pretende se especializar em Coaching ou mesmo receber estes serviços é que a técnica definitivamente é transformadora e fica ainda mais eficaz quando o profissional que a está exercendo possui uma formação multidisciplinar. O motivo é simples: os clientes que procuram este serviço quase sempre apresentam necessidades de mudança que requerem um olhar mais sistêmico, isto é, mais completo de suas vidas.

A fim de manter sigilo não vou revelar a empresa, nem o cargo ou nome do cliente, mas gostaria de dividir com você um exemplo do que falei há pouco. Certo dia um executivo da área de serviços me procurou para sessões de Coaching com a seguinte queixa: estava infeliz com a avaliação negativa que a sua equipe fez dele e pretendia tomar ações enérgicas, inclusive mudar de emprego ou demitir pessoas. Você consegue imaginar como estava a vida desta pessoa, que sistematicamente era sempre bem avaliada por tudo e por todos?

Já nas primeiras sessões diagnósticas identifiquei que este cliente era tecnicamente capaz, querido pela empresa, porém uma pessoa muito severa consigo mesmo e com grande dificuldade de resiliência, isto é, dar a volta por cima e vencer o mau tempo.

O cliente antes do trabalho de Coaching desejava ser mais aceito por sua equipe, transferindo a responsabilidade da mudança para eles. Então, ao invés de trabalharmos a sua aceitação na equipe, como era o objetivo inicial deste cliente, traçamos um novo objetivo: aceitar feedbacks negativos como um executivo moderno ao invés de ficar desarticulado com “bad news”, agradecer pelo ensinamento proporcionado pela crítica e, assim, providenciar reflexão mudanças na sua forma de trabalhar. Simples assim!

O trabalho durou algumas semanas e o êxito foi grande. Qual a grande “sacada”? Traçar um objetivo realista sempre em conjunto com o cliente e ajuda-lo cliente a descobrir dentro de si os recursos necessários para o êxito.

O profissional habilitado para exercer o Coach sabe que as pessoas são capazes e já vem para este mundo com muitos “equipamentos” para a solução de problemas. O processo de Coaching, então, passa por despertar a sabedoria que já existe dentro do próprio cliente e auxiliá-lo na jornada da mudança do ponto “a” para o ponto “b”.

Espero que seja útil para o seu sucesso e nunca se esqueça de que nada se constrói sem conhecimento sólido guiado pelo domínio de métodos estruturados.

Boa sorte!


30 de novembro de 2012

Direção da Motivação


Direção da Motivação



Treinamentos de Motivação são colocados em prática todos os dias e vistos em grande quantidades na internet e em palestras. A proposta é mostrar que pessoas são diferentes e motivam-se de maneiras igualmente diferentes.

Mas, na realidade, motivação é uma força interior em constante modificação, levando um indivíduo a uma direção e objetivos. Dessa forma, erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo. Nosso interior é diariamente influenciado pelo meio externo, isso inclui pessoas e coisas.

No livro A nova tecnologia do Sucesso, o efeito causado por dois tipos de motivação, funcionam muito bem e de maneiras opostas. A motivação pela aproximação e a por afastamento. Funcionam em diferentes direções e tem diferentes resultados. Estes dois elementos-chave de motivação são o que a PNL chama de Direção de Motivação.

A Direção de Motivação é um programa mental que afeta a nossa vida. Todos já desenvolvemos motivações por aproximação e por afastamento: afastando-se da dor, do desconforto e do estresse ou se aproximando do prazer, do conforto e da tranquilidade.

Grandes vencedores dizem que é preciso motivação para alcançar suas metas, mas como podemos conseguir, como motivar pessoas e a nós mesmos todos os dias? Segundo a PNL a motivação é uma estratégia mental simples que você mesmo pode aprender a usar, algo disponível sempre que você precisar.

Como aplicar a  Direção de Motivação no dia a dia?

Como motivar outras pessoas? Esse conhecimento é especialmente útil para líderes. No trabalho, são capazes de notar logo, pelas palavras e padrões de reação, que pessoas diferentes motivam-se de maneiras diferentes como falado anteriormente. Muito mais informações podem ser encontradas quando se explora a maneira como as pessoas pensam sobre seus valores. Quando você pergunta, a pessoa vai responder com palavras de valor ou que indiquem a direção da sua estratégia de motivação. Este é um dos aspectos linguísticos da PNL.

Motivação por aproximação: Elas falam de suas metas e objetivos, elas lhe dizem o que querem alcançar, ganhar ou conquistar. Com essas pessoas, usaríamos incentivos para motivar a aproximação: alvos, elogios ou prêmios. As pessoas motivadas para se aproximarem das metas avançam para elas. Você percebe isso na maneira como elas falam, quando dizem coisas como, "Meu objetivo é ficar rico, ser reconhecido pelo meu trabalho ou ser uma pessoa importante". Ao se aproximarem mensuravelmente de suas metas, elas experimentam um aumento de emoções, um "sim" interior.

Motivação por Afastamento: Os mesmos incentivos e prêmios utilizados na motivação por aproximação significam muito pouco. Com isso, estas pessoas sentem-se motivadas para evitar situações desagradáveis ou negativas, afastando ou aliviando o desconforto que sentem, com determinada situação, acabam produzindo pois sentem-se motivadas a afastar o desagradável. As que se afastam usam palavras como: "evitar", "facilitar", "relaxar", "livrar-se de".

Uma maneira bem mais útil e produtiva de se pensar a respeito da motivação por afastamento é como um afastamento de problemas. Muitas dessas pessoas são excelentes solucionadoras de problemas. Faz parte até da linguagem delas. São as que chegam perto de você e dizem, "Desculpe, temos um problema". Elas vêem o problema e precisam resolvê-lo. Depois de solucionar um problema particularmente difícil, elas experimentam uma sensação de relaxamento emocional interior.

Conhecendo a Direção de Motivação das outras pessoas, anote-a mentalmente ou por escrito. Com esta informação, você vai poder ser mais persuasivo nas suas comunicações. Ao tentar motivar ou persuadir alguém, esteja certo de estar usando a Direção de Motivação que esta pessoa prefere, combinada com a palavra de critério que ela usa. Como as pessoas a sua volta falam? Você escuta corretamente essas pessoas? Qual seria a melhor técnica para usar com quem te cerca Aproximação ou Afastamento? Já aprendemos a observar e calibrar pessoas, vamos motivá-las agora?

28 de novembro de 2012

Círculo de Excelência


Círculo de Excelência




Grandes propostas e cursos são colocados à disposição das pessoas todos os dias. O que busco é demonstrar como e porque essas ferramentas de trabalho e vida devem e podem ser utilizadas com sucesso. O que fazer, como fazer, o motivo para fazer, entre outros, é a ligação com a realidade. A Programação Neurolinguística está na fronteira do desenvolvimento humano porque ensina os fundamentos do funcionamento do seu cérebro. Independente da situação, ela mostra como você pode fazer mais, ter mais e ser mais.

Os exercícios da PNL são como experiências de pensamento, exercícios mentais ou jogos. O laboratório ou campo estão na sua mente. Pense neles como uma chance de experimentar algo novo, de fazer coisas de uma nova maneira e de se divertir. Praticando essas técnicas específicas você conseguirá mudar o que quiser e necessitar, durante toda a sua vida. Praticando-a você poderá:

- Comunicar-se melhor.
- Traçar metas pessoais mais consistentes.
- Construir relacionamentos melhores e aprimorar suas técnicas de persuasão. - Mudar experiências indesejáveis que possam ter travado o seu desenvolvimento. 
- Intensificar a sua motivação e dos seus liderados.
- Alcançar o seu desempenho máximo.

Muitas vezes não sabemos o que fazer e vamos em busca de ajuda e apoio de outras pessoas. O que você teria conseguido se tivesse tido mais confiança quando precisava dela? Que sensações positivas originadas no passado você gostaria de tornar a experimentar se pudesse transferi-las de onde elas aconteceram na sua vida para onde você realmente as quer? O Círculo de Excelência faz exatamente isso.

 Esse exercício nos remete a um cuidado mais pessoal. Motivamos, cuidamos, apoiamos e escutamos muitos durante o dia a dia. Ao executar esse exercício, você está tomando a iniciativa. Você está decidindo por si mesmo como quer reagir às suas experiências e com isso melhorar as suas atitudes.

O Círculo de Excelência não serve apenas para problemas. Qualquer coisa que já estiver fazendo, você fará ainda melhor. Digamos que você já seja capaz de fazer apresentações bem organizadas e sistemáticas, mas há quem comente que elas são também um pouco secas. Você não precisa de mais confiança, mas poderia acrescentar um pouco mais de descontração, humor ou vida às suas apresentações, tornando-as ainda melhores. Pode-se usar o exercício para criar mais excelência da mesma forma que se faz para eliminar problemas.

Vamos ao exercício:

1. Reviver a Confiança. Fique de pé e se permita lembrar de uma época em que você se sentia muito, muitíssimo, confiante. Reviva esse momento, vendo o que você viu e ouvindo o que ouviu. É importante reviver totalmente a experiência, para que suas sensações sejam fortes. Faça de conta que voltou à situação. Fique de pé ou sente-se da mesma maneira e use os mesmos gestos.

2. Círculo de Excelência. Sentindo a confiança surgir em você, imagine um círculo colorido no chão em torno dos seus pés. De que cor gostaria que fosse o seu círculo? Gostaria que ele tivesse também um som, um zumbido suave, indicando como ele é poderoso? Quando esta sensação de confiança estiver no auge, saia do círculo, deixando o que está sentindo lá dentro. É preciso um tempo para criar uma imagem do seu Círculo de Excelência que seja adequada para você e, depois, adicioná-la àquele sentimento de confiança da Etapa 1. Às vezes, sair e entrar repetidamente do seu círculo de excelência ajuda a construir a sensação e a ter certeza de que a imagem do seu círculo se tornou o disparador para a sua sensação positiva.

3. Selecionar Pistas. Agora pense em uma época específica no seu futuro em que você vai precisar ter essa mesma sensação de confiança. Veja e ouça o que estará ali momentos antes de precisar se sentir confiante. A pista pode ser a porta da sala do seu chefe, o telefone do seu escritório ou seu nome sendo apresentado antes de uma conferência. Você precisa ter certeza de que as pistas que escolheu sejam as que notará imediatamente antes de querer que a sua sensação de autoconfiança esteja disponível. Se as pistas se atrasarem, você já estará começando a se sentir mal antes que a sua sensação de autoconfiança tenha tempo de ser acionada. Isto é fácil de remediar. Simplesmente descubra pistas anteriores e use-as.

4. Fazer a Ligação. Assim que estas pistas estiverem claras na sua mente, entre de novo no círculo e torne a sentir aquela sensação. Imagine a mesma situação se desenrolando à sua volta no futuro, com os sentimentos de autoconfiança totalmente à sua disposição. Você tem que entrar no seu círculo assim que perceber as pistas, para que a sensação positiva seja acionada antes de você realmente necessitar dela. Assim você estará conectando seu Círculo de Excelência às mesmas pistas que usou para indicar uma situação problemática.

5. Verificar os Resultados. Agora saia novamente do círculo, deixando lá dentro as sensações de autoconfiança. Do lado de fora, aguarde um pouco e pense de novo no que está para acontecer. Verá que automaticamente se lembra daquelas sensações. Isto significa que você já se programou anteriormente para este acontecimento futuro. Está se sentindo melhor em relação a ele, e ele ainda nem aconteceu. Quando chegar a hora, você vai se ver reagindo com muito mais autoconfiança. Você confere para ver se fez uma boa conexão. Se tiver feito, as pistas resultarão automaticamente nas sensações positivas do seu Círculo de Excelência. Se não, volte e descubra o ponto fraco da ligação para poder reforçá-la.

Você pode optar por usá-lo da maneira que quiser e quando quiser. Em qualquer situação, você pode escolher como quer se sentir e como quer reagir.  Com a PNL, você pode melhorar e enriquecer seus mapas mentais e descobrir a diferença entre fracasso e sucesso, entre bom e ótimo, entre realização e satisfação.

Vamos praticar?