7 de dezembro de 2012

Vamos respirar fundo?

Vamos respirar fundo?




Falamos no post, da Importância da Respiração, sobre como a respiração atua no processo de comunicação. A PNL utiliza a respiração em quase todos os seus exercícios e recursos. Quando ficamos nervosos, ou estamos estressados, nós contraímos a respiração, mudamos a entonação da nossa voz e também a nossa fisiologia.

Convido você a observar seu padrão de respiração. Isso aumenta e melhora a sua percepção do corpo e do momento presente, falaremos posteriormente sobre presença. Quando não está em um estado de presença, ou seja, consciente do agora, perde energia, se dispersa e até fica ansioso. Quando estamos bem centrados no presente, tendemos a ficar relaxados, respiramos com mais equilíbrio e as emoções possibilitam maior tranquilidade. Como você respira quando está sob pressão, um susto, uma situação constrangedora, uma reunião de trabalho. Na seqüência, procure verificar sua respiração quando está cansado, como antes do almoço ou no final do expediente. Nesta fase, não modifique. Apenas observe.

Como já falado anteriormente, no mecanismo respiratório existe um músculo que separa o tórax do abdômen chamado diafragma que funciona como uma membrana fazendo com que o abdômen se expanda e se comprima conforme a respiração ocorre. Na inspiração ele desce, expandindo o abdômen e na expiração, o diafragma vai para cima, comprimindo os pulmões e expulsando o ar. Com o sedentarismo e o estresse cotidiano, as pessoas condicionam a respiração com a parte superior dos pulmões, o que a deixa mais breve e rápida. Com isso, o possível aumento dos sintomas de ansiedade; uma vez que respirar de maneira rápida causa mudanças fisiológicas, acelerando os batimentos cardíacos.

Se em um momento difícil já lhe disseram para respirar fundo, siga esse conselho. A respiração correta está relacionada a muitos benefícios, e nesse caso ela é chamada respiração diafragmática, aquela em que o abdômen (e não o tórax) infla no momento da inspiração. Nascemos respirando assim, mas com o estresse e os maus hábitos ao longo da vida, vamos adaptando à respiração torácica, que é quando usamos apenas a musculatura do tórax, tipo de respiração que é utilizada para exercícios intensos ou por quem está sob pressão.

A respiração diafragmática ou respiração profunda pode ser utilizada por todos nos momentos de tensão e estresse. Desse modo todo o corpo é mais oxigenado, inclusive o cérebro. É o primeiro passo para restabelecer o equilíbrio e também para o relaxamento, desconstruindo o mecanismo de luta ou fuga causado pela respiração torácica. Também é excelente para quem tem dificuldades com o sono.
                                                                                                          
Aprender a respirar, o que significa fazê-lo mais profundamente, é uma ótima estratégia para mudar não só o estado de espírito, mas também nossas atitudes. Os sentimentos afetam o modo como respiramos. E vice-versa: se você mudar conscientemente a maneira como respira, será capaz de alterar o jeito de sentir, falar, agir e ver as coisas. Experimente, pratique por poucos minutos ao dia, e confira os resultados!



3 de dezembro de 2012

Artigos - Multidisciplinaridade e Objetivos no trabalho de Coaching



Artigos - Multidisciplinaridade e Objetivos no trabalho de Coaching

Posto com muita satisfação, um artigo escrito por Roberto Madruga, que tive o prazer de conhecer em minha certificação de Coaching. Ele é reconhecido pelo mercado como Consultor, Coach e Estrategista multidisciplinar nas áreas de Recursos Humanos, Marketing de Relacionamento, Qualidade, Planejamento Estratégico, PNL e Comunicação.  Mestre em Gestão Empresarial pela FGV, Pós graduado em Marketing, Pós graduado em Educação, Master em Programação Neurolinguística – PNL pela International Association of NLP Institutes, Coach executivo e Coach de carreira certificado pela ICI – Internacional Association of Coaching Institute. Roberto Madruga é professor de MBA, autor de 5 livros que são sucesso de público e ganhador de prêmios nacionais. Diretor Presidente da ConQuist ( www.conquist.com.br). Vamos ao Artigo!



Não sei se foi por inquietação, intuição ou por admiração de alguns líderes que tive procurei obter uma formação multidisciplinar, isto é, “beber” de fontes diferentes de conhecimento como marketing, recursos humanos, tecnologia, qualidade total, negociação, liderança, planejamento estratégico e Coaching. Agora percebo que esta inquietação por novos conhecimentos está ligada à vontade de descobrir novas respostas e ajudar meus alunos e clientes a modificar a sua realidade. Definitivamente a minha formação em Coaching contribui para aumentar a minha visão de mundo.

De todos estes conhecimentos, a minha formação em Coaching está me trazendo mudanças importantes que gostaria de dividir com você. Uma delas é o fato de o Coaching ser uma ação educacional transformadora no médio prazo, isto é, as sessões com os clientes são realizadas semanalmente e na dose certa, fazendo com que o Coach e o Coachee trabalhem continuamente e pausadamente, conquistando cada passo dado. É como se fosse uma escalada na montanha, porém muito mais segura e planejada.

Um outro ponto que deve chamar a atenção de quem pretende se especializar em Coaching ou mesmo receber estes serviços é que a técnica definitivamente é transformadora e fica ainda mais eficaz quando o profissional que a está exercendo possui uma formação multidisciplinar. O motivo é simples: os clientes que procuram este serviço quase sempre apresentam necessidades de mudança que requerem um olhar mais sistêmico, isto é, mais completo de suas vidas.

A fim de manter sigilo não vou revelar a empresa, nem o cargo ou nome do cliente, mas gostaria de dividir com você um exemplo do que falei há pouco. Certo dia um executivo da área de serviços me procurou para sessões de Coaching com a seguinte queixa: estava infeliz com a avaliação negativa que a sua equipe fez dele e pretendia tomar ações enérgicas, inclusive mudar de emprego ou demitir pessoas. Você consegue imaginar como estava a vida desta pessoa, que sistematicamente era sempre bem avaliada por tudo e por todos?

Já nas primeiras sessões diagnósticas identifiquei que este cliente era tecnicamente capaz, querido pela empresa, porém uma pessoa muito severa consigo mesmo e com grande dificuldade de resiliência, isto é, dar a volta por cima e vencer o mau tempo.

O cliente antes do trabalho de Coaching desejava ser mais aceito por sua equipe, transferindo a responsabilidade da mudança para eles. Então, ao invés de trabalharmos a sua aceitação na equipe, como era o objetivo inicial deste cliente, traçamos um novo objetivo: aceitar feedbacks negativos como um executivo moderno ao invés de ficar desarticulado com “bad news”, agradecer pelo ensinamento proporcionado pela crítica e, assim, providenciar reflexão mudanças na sua forma de trabalhar. Simples assim!

O trabalho durou algumas semanas e o êxito foi grande. Qual a grande “sacada”? Traçar um objetivo realista sempre em conjunto com o cliente e ajuda-lo cliente a descobrir dentro de si os recursos necessários para o êxito.

O profissional habilitado para exercer o Coach sabe que as pessoas são capazes e já vem para este mundo com muitos “equipamentos” para a solução de problemas. O processo de Coaching, então, passa por despertar a sabedoria que já existe dentro do próprio cliente e auxiliá-lo na jornada da mudança do ponto “a” para o ponto “b”.

Espero que seja útil para o seu sucesso e nunca se esqueça de que nada se constrói sem conhecimento sólido guiado pelo domínio de métodos estruturados.

Boa sorte!