11 de fevereiro de 2013

Ancoragem


Ancoragem

Passamos por situações de medo, tensão, estresse, alegria, exaltação, entre tantos. Construímos em nosso cérebro uma infinidade de recursos que deixamos lá parados e não utilizamos pois não sabemos como acessar. E todos os dias, experimentamos situações cotidianas ou não em que temos dificuldades e necessitamos de um desses recursos.
Uma âncora é o processo de associar reações internas com algum gatilho externo ou interno, são maneiras de provocar respostas automáticas e estados emocionais ou de recursos vinculando-os a estímulos visuais, cinestésicos, auditivos, gustativos e olfativos. Você já ouviu alguma vez uma música e lembrou-se de uma pessoa, querida ou não? Caso tenha acontecido, a música funcionou como uma âncora para criar conexão a lembrança referente à essa tal pessoa. Vamos agora descrever como é feita a ancoragem de recursos.
1) Escolha uma passagem (dificuldade) na qual você deseja ampliar o seu repertório de comportamentos. Qual a situação em que você quer dispor de novos comportamentos? Em qual situação você necessita de mais recursos?

2) Selecione o recurso (coragem, força, etc...) de que você quer dispor e experimente-o (respire fundo, veja a sua fisiologia no momento em que você estava experimentando esse estado interno, ouça e sinta tudo). Quando estiver plenamente em contato com sua dimensão cinestésica (quando conseguir a conexão com esse estado), toque em seu corpo ou faça um movimento, o que achar melhor e mais confortável. Quanto maior o contato com a experiência, firme ainda mais o movimento. É esse movimento que vai tornar-se a sua âncora. Repita três vezes a experiência para assegurar-se da conexão.

3) Verificação
Verifique se, ao refazer o movimento escolhido, isso o ajuda a experimentar novamente o estado-recurso.

4) Ponte ao futuro

Projete-se mentalmente nos dias e semanas que ainda virão, ou até a data do evento específico, na ou nas situações em que você queira dispor dessa nova atitude.

Prepare-se e seja feliz!