Ancoragem
Passamos por situações de medo, tensão,
estresse, alegria, exaltação, entre tantos. Construímos em nosso cérebro uma
infinidade de recursos que deixamos lá parados e não utilizamos pois não
sabemos como acessar. E todos os dias, experimentamos situações cotidianas ou
não em que temos dificuldades e necessitamos de um desses recursos.
Uma âncora é o processo de associar reações
internas com algum gatilho externo ou interno, são maneiras
de provocar respostas automáticas e estados emocionais ou de recursos
vinculando-os a estímulos visuais, cinestésicos, auditivos, gustativos e
olfativos. Você já ouviu alguma vez uma música e lembrou-se de uma pessoa,
querida ou não? Caso tenha acontecido, a música funcionou como uma âncora para
criar conexão a lembrança referente à essa tal pessoa. Vamos agora descrever
como é feita a ancoragem de recursos.
1) Escolha uma
passagem (dificuldade) na qual você deseja ampliar o seu repertório de
comportamentos. Qual a situação em que você quer dispor de novos comportamentos?
Em qual situação você necessita de mais recursos?
2) Selecione o recurso (coragem, força, etc...) de que você quer dispor e experimente-o (respire fundo, veja a sua fisiologia no momento em que você estava experimentando esse estado interno, ouça e sinta tudo). Quando estiver plenamente em contato com sua dimensão cinestésica (quando conseguir a conexão com esse estado), toque em seu corpo ou faça um movimento, o que achar melhor e mais confortável. Quanto maior o contato com a experiência, firme ainda mais o movimento. É esse movimento que vai tornar-se a sua âncora. Repita três vezes a experiência para assegurar-se da conexão.
3) Verificação
Verifique se, ao
refazer o movimento escolhido, isso o ajuda a experimentar novamente o
estado-recurso.
4) Ponte ao futuro
Projete-se mentalmente nos dias e semanas que ainda virão, ou até a data do evento específico, na ou nas situações em que você queira dispor dessa nova atitude.
Prepare-se e seja feliz!
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