A Psicologia Positiva Busca uma visão equilibrada e mais completa do funcionamento humano
Compartilho mais uma matéria que li e gostei muito sobre Psicologia Positiva.
Ver o que há de bom nas próprias reações e o que há de ruim nas dos outros é um defeito humano comum. validar somente os lados positivos ou negativos da experiência não é uma atitude produtiva e não podemos cometer esse erro ao promover a Psicologia Positiva.
Ver o que há de bom nas próprias reações e o que há de ruim nas dos outros é um defeito humano comum. validar somente os lados positivos ou negativos da experiência não é uma atitude produtiva e não podemos cometer esse erro ao promover a Psicologia Positiva.
Não resta dúvida de que o negativo é parte da humanidade, mas apenas uma parte. A Psicologia Positiva oferece um olhar sobre o outro lado, ou seja, o que é bom e forte na humanidade e em nossos ambientes, junto com formas de cultivar e sustentar essas qualidades e recursos.
Futuros psicólogos devem desenvolver uma abordagem includente que examine os defeitos e as qualidades das pessoas, bem como os fatores de estresse e os recursos que são presentes no ambiente. Faltam desenvolver e explorar completamente a ciência e a prática da psicologia positiva. Somente quando esse trabalho for desenvolvido, serão capazes de entender os seres humanos de forma equilibrada.
Em um momento futuro, no campo da psicologia, em que o positivo terá tantas probabilidades quanto o negativo de ser usado para avaliar as pessoas e as ajudar a ter experiências mais satisfatórias. Essa nova geração será a que implementará uma psicologia que equilibre verdadeiramente os preceitos de uma abordagem positiva com os da orientação anterior, voltada às patologias.
Visões da Realidade que incluem o positivo e o negativo
A realidade reside nas percepções das pessoas sobre os eventos e os acontecimentos no mundo (Gergen, 1985), e as perspectivas científicas, portanto, depende de quem as defina. Sobre esse processo de negociação da realidade (isto é, o avanço em direção a visões de mundo sobre as quais haja acordo), Maddux, Snyder e Lopez (2004, p. 326) escreveram o que segue:
Os significados desses e de outros conceitos não são revelados pelos métodos da ciência, e sim negociados entre as pessoas e instituições da sociedade que têm interesse em suas definições. Aquilo que as pessoas chamam de "fatos" não são verdades, e sim reflexos de negociações da realidade por parte dessas pessoas que têm interesse em usar os "fatos".
Tanto a perspectiva das patologias quanto a psicologia positiva oferecem diretrizes sobre como as pessoas deveriam viver suas vidas e o que faz com que valha a pena vivê-las. Os profissionais dos dois campos querem entender e ajudar as pessoas. Para chegar a esses objetivos, a melhor solução científica e prática é adotar ambas as perspectivas e evitar ser arrastado para os debates que visam provar o modelo da psicologia positiva ou o das patologias.
Onde nos encontramos e quais serão as nossas interrogações
A psicologia positiva encontra-se atualmente em expansão. O Psicólogo da universidade da Pensilvânia, Martin Seligman, deve ser destacado por ter dado início à recente explosão de interesse na psicologia positiva, bem como por ter lhe dado o nome de psicologia positiva.
Foi durante a sua gestão que ele usou sua posição privilegiada para chamar atenção ao tópico da psicologia positiva. Durante todo o tempo, Seligman lembrou aos psicólogos que a espinha dorsal da iniciativa deveria ser a boa ciência.
Às vezes, cometeremos erros em nossa busca pelas qualidades humanas. Contudo, fazendo um balanço, acreditamos firmemente que essa busca resultará em algumas ideias maravilhosas sobre a humanidade. A psicologia positiva deve passar pelas análises de mentes céticas, mas abertas.
Texto extraído da C.R. Snyder & Shane J. Lopez
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